1. |
Boa Sorte
03:49
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Boa sorte
Em se reconstruir do zero
Porque cada traço teu que não gostas
Verás equivalência de teus semelhantes
E se perguntarás:
O que é meu e o que não é?
Somos um coletivo de espelhos ambulantes
Em uma sala de espelhos bem iluminada
E estamos todos nus nesta sala
As tuas ruínas são heranças de teus pais,
Que herdaram dos teus avós
Perdoe-os
Boa sorte em encontrar
Algo para chamar de teu
O que é teu e o que não é?
Presos no coletivo
Retirados da terra
E programados em artifício inumano
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2. |
Máquinas
03:01
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Devaneios inconscientes
Atravessados pelo olhar exausto
Consumados na cidade apática
Devaneios inconscientes
Somados pelo ar pesado
Enclausurados na cidade sádica
Cheio de fumaça e pressa
Que conta a existência do ser ou máquina
Somos máquinas que dançam
Máquinas com máscaras
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3. |
Logo Atrás
04:46
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Somas de erros que sublinham a pele
Condenam o amanhã e nada mais
O espelho trás vergonha
Quero deixar para trás
Tento me conectar ao não-ser
Eu chamo o Desespero
Como um deus
Deixei para trás a busca por dor
Me despeço do eu de desejos fugazes
Deixei para trás, deixei
E o que será?
E o que virá?
O que fazer senão tentar?
Vir a ser e tentar ser
O ser e o Nada
Escolho ser
O ser e o Nada
Permanecer no bom do Nada
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4. |
Interlúdio
02:52
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5. |
Monorritmia
03:55
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Essa monorritmia que rasga o peito me deixando frio
Tudo que enxergo não me agrada quero mudar tudo nessa vida
Porque a monotonia é um assassino lento
Essa monotonia que afoga os eixos
O movimento turvo, denso, dessa dor que fere o real
Pausas e instâncias de sentir o tempo, só lamento
Essa monorritmia que rasga o peito me deixando fria
Essa monotonia que afoga os eixos
Essa monorritmia
Essa monotonia
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6. |
Mal da Palavra
04:53
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O temor que anula as sensações por cobiçar o salvamento
Se alimenta de inseguranças, incertezas e dúvidas
Afasta da realidade
Distancia do todo e nos separa
E é meio doentio o jeito que se entrega
À luz que na verdade cega
Mentes enjauladas por palavras de um homem histérico
E há dominação
E há manipulação
E há sofrimento
E há desnorteamento
Não há salvação
Só alienação
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7. |
Continuum
04:31
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Eu só vejo o mundo ruir
Enquanto busco paz
Todo dia eu sinto que preciso me despedir
Os dias não terminam
Os ciclos são inventados
Por isso não se quebram
A serpente nunca se engoliu
Porque nunca nem tentou
Continuo sonhando,
Esperando,
Buscando
E tentando achar
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8. |
Altar do Delírio
02:44
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Frenesi do gozo
Trovoa a alma
Em busca do fim em vida
A fragilidade do tempo e mente
O titubear na folia da dança
Sangue condensado de tanta substancia
Alimento do delírio que está num altar
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